22-09-2024, 12:18 PM
(21-09-2024, 02:40 PM)Leonis Escreveu: Quem lacra, não lucra. Go woke, go broke. No fim o dinheiro é quem comanda.Sei que muitos devem saber o que é lacração, mas para quem não sabe, lacração não é quando colocam personagens de minorias (mulheres, gays, especiais, étnicos ou de grupos perseguidos) em filmes, séries e até jogos...
Realmente a lacração chegou a um nível grande demais em algumas obras ou até mesmo em algumas empresas.
Durante anos tentaram com resultados geralmente negativos, mas continuaram tentando até não dar mais. Algumas empresas já estão mudando de postura por conta disso.
É quando colocam em um destaque enorme não por necessidade da trama, mas para mostrar que a mídia é inclusiva e, em muitos casos, demonizando outros grupos. É tipo colocar um personagem estilo George Flouyd num jogo passado no Japão Feudal, porque é racista não ter negros em jogos (e ignorando todo o contexto histórico)... Em alguns casos, num nível de colocar tais personagens muito bons e personagens não minoritários ruins para obrigar as pessoas a escolherem o "certo".
Lembrei de um jogo japonês recente - que fracassou - com personagens gays, lésbicos, negros e o escambau... Todos fodões. Os produtores ficaram ofendidos porque o único personagem "normal" era o mais jogado de todos os 8... Ou tirando personagens bonitos (ou sexualizados) e colocando outros mais politicamente corretos no lugar, mas de uma forma artificial que dói de tão óbvia.
Um exemplo gritante é a cena de Thor nu, mostrando a bunda em Thor - Love and Thunder. Tem problema a nudez no filme? Hmmm... Eu preferia filmes da Marvel sem nenhuma nudez. Muita gente não veria problema na nudez da Viúva Negra e nem ela eu queria ver nua (Ratinho...), ou seja, ninguém. E o pessoal lacrador é contra a sexualização em filmes, pois denigre as mulheres... Aí, vem um lacrador e põe o Thor nu... Não era sexualização? Não era errado? E os mesmos lacradores começam a elogiar e dizer que é igual, direitos iguais... Não. Se é errado sexualização é errada toda sexualização, não apenas de mulheres.
Isto é o tipo de hipocrisia que causa raiva dos lacradores.
Citar:Não há futuro em grandes filmes, séries e afins focarem em agradar uma minoria de seres humanos que não sustentam o seu negócio.Isso!
Lembrando que a inclusão não começou em 2016 com as primeiras lacrações. Havia falta de personagens diversos nas mídias? Havia. Mas desde os anos 80 e 90 a situação foi mudando. 20.000 Leguas Submarinas de 1960 tem um Capitão Nemo branco (no original, ele era indiano), pois ninguém iria aceitar um "negro" comandando um navio tão poderoso quanto o Nautilus... Já no filme de 2003 o Capitão Nemo não só é indiano como é um dos melhores personagens, tem um aspecto de grandeza que poucos outros tem no filme. Mesmo gays (cerca de 6 a 10% da população mundial) tiveram mais e mais visibilidade ao longo dos anos antes do fenômeno da lacração.
Ou seja, eles não descobriram a pólvora, só tornaram ela numa arma.
(21-09-2024, 02:40 PM)Leonis Escreveu: Sobre a série do Anéis do Poder, é fraca mesmo. Woke.Assino embaixo.
A segunda temporada já teve menos audiência que a primeira. Se eles não correrem para terminar a história há risco de ser uma daquelas séries sem fim porque foi cancelada antes de acabar. Assisti e achei fraca, mas dei uma segunda chance e fui assistir à segunda temporada. Eu até achei menos pior, mas realmente é muita "forçação" de barra.
Séries em geral são poucas que merecem gastarmos tanto tempo com elas. Estou voltando a focar mais em filmes, pois pelo menos são mais curtos para assistir.
Aneis do Poder é o exemplo de como se pode gastar bilhões de dólares numa série para ninguém ver... Mesmo as mudanças de uma temporada para a outra não tornaram uma série boa e periga não haver uma terceira temporada.
(21-09-2024, 02:40 PM)Leonis Escreveu: Lacração em geral faz mal na minha opinião. Diversidade forçada vejo como lacração também. O que não quer dizer que possamos assistir grandes obras com diversidade ou com inclusões de lésbicas, homossexuais e afins.Assino embaixo duas vezes.
O problema está no exagero do roteiro em tentar criar militantes ou focar nesse ponto da sexualidade e afins ao invés de simplesmente entreter.
Eu sou pardo/negro (para quem não sabe) e, tendo mais de 40, cresci numa época que poucos personagens em desenhos, séries, filmes e jogos eram negros e eu meio que sentia falta de ter personagens parecidos comigo. Então fiquei feliz quando eles começaram a aparecer no meio dos anos 80 (Panthro, de Thundercats não era negro, mas todo mundo olhava e falava "É um negão lutador de artes marciais da porra!") e quero ver meus amigos gays vendo personagens parecidos com eles e em papéis de destaque. Mas quando se torna só gays aparecendo em papéis de destaque e só não-gays como vilões ou bandidos, nota-se que tem algo errado.