20-09-2024, 06:49 PM
Bom...
Antes que me acusem de fascista maligno inimigo das minorias, quem me conhece há mais tempo sabe que sou super de boa com pessoas diversas, tenho e tive amigos gays e lésbicos, eu próprio sou pardo (filho de negra e branco), tive uma prima cadeirante e tudo o mais.
Eu não sou contra a diversidade, por isto mesmo, a lacração me incomoda muito.
Dizem que a diferença entre entre o remédio e o veneno está na dose. Lacração é quando a dose da diversidade está mais que acima do normal, mas a um nível que "envenena" o ambiente ao redor.
![[Imagem: paracelso_medico_e_a_diferenca_entre_o_r...035o5y.jpg]](https://cdn.pensador.com/img/frase/pa/ra/paracelso_medico_e_a_diferenca_entre_o_remedio_e_o_vene_l035o5y.jpg)
Por que eu falo isso?
O tropo da mulher empoderada me irritou grandemente em Os Anéis do Poder.
Na série, passada no passado da Terra Média de O Senhor dos Anéis, somos apresentados imediatamente à Galadriel, então uma guerreira élfica. Ela é a heroína e fio condutor das diversas tramas. A guerreira está junto a alguns dos melhores guerreiros élficos atrás de Sauron, quando encontram um troll.
Se vocês se lembram, mesmo para o elfo Legolas um troll é um desafio tremendo. Então, eu não esperava que fosse qualquer coisa, mas logo os elfos - apresentados como guerreiros, hábeis, perceptivos e tudo o mais, logo são pegos e derrotados ou agredidos pelo troll de formas humilhantes. Não é como se guerreiros poderosos estivessem lá, mas uns coitados catados a esmo para perseguir por décadas o inimigo mais poderoso dos elfos.
Só Galadriel que, sozinha, vence o troll.
Aquilo me irritou um bocado.
E a personagem segue, depois, toda a saga da mulher empoderada. Os homens querem explicar para ela o que ela sabe. Os homens estão errados e ela certa. Ela é superior a todos os homens... E a personalidade de pessoa emburrada me desagrada mais ainda.
Acabei me lembrando dela e de como poderia ser melhor.
Antes que digam que o problema é ela ser uma mulher, eu diria que também me desagradaria uma série de Gandalf nos mesmos termos, ele sempre certo (Ok, ele muitas vezes está certo, mas tem uma humildade ao fazê-lo) e resolvendo todos os problemas. Imaginem O Senhor dos Anéis se Gandalf logo dissesse que só ele poderia levar o Um Anel para Mordor, chamasse as àguias, deixasse todos para trás e resolvesse o problema? O filme terminaria em 20 minutos e não teria a menor graça. Galadriel não é ruim por ser mulher, mas é ruim porque a mulher tem que ser poderosa (a lacração) ao mesmo tempo que tem que inventar razões para ela não resolver logo de uma vez a trama.
Claro que lacração não se resume a uma personagem de uma série, mas foi o que me lembrei no momento.
E vocês?
Antes que me acusem de fascista maligno inimigo das minorias, quem me conhece há mais tempo sabe que sou super de boa com pessoas diversas, tenho e tive amigos gays e lésbicos, eu próprio sou pardo (filho de negra e branco), tive uma prima cadeirante e tudo o mais.
Eu não sou contra a diversidade, por isto mesmo, a lacração me incomoda muito.
Dizem que a diferença entre entre o remédio e o veneno está na dose. Lacração é quando a dose da diversidade está mais que acima do normal, mas a um nível que "envenena" o ambiente ao redor.
Por que eu falo isso?
O tropo da mulher empoderada me irritou grandemente em Os Anéis do Poder.
Na série, passada no passado da Terra Média de O Senhor dos Anéis, somos apresentados imediatamente à Galadriel, então uma guerreira élfica. Ela é a heroína e fio condutor das diversas tramas. A guerreira está junto a alguns dos melhores guerreiros élficos atrás de Sauron, quando encontram um troll.
Se vocês se lembram, mesmo para o elfo Legolas um troll é um desafio tremendo. Então, eu não esperava que fosse qualquer coisa, mas logo os elfos - apresentados como guerreiros, hábeis, perceptivos e tudo o mais, logo são pegos e derrotados ou agredidos pelo troll de formas humilhantes. Não é como se guerreiros poderosos estivessem lá, mas uns coitados catados a esmo para perseguir por décadas o inimigo mais poderoso dos elfos.
Só Galadriel que, sozinha, vence o troll.
Aquilo me irritou um bocado.
E a personagem segue, depois, toda a saga da mulher empoderada. Os homens querem explicar para ela o que ela sabe. Os homens estão errados e ela certa. Ela é superior a todos os homens... E a personalidade de pessoa emburrada me desagrada mais ainda.
Acabei me lembrando dela e de como poderia ser melhor.
Antes que digam que o problema é ela ser uma mulher, eu diria que também me desagradaria uma série de Gandalf nos mesmos termos, ele sempre certo (Ok, ele muitas vezes está certo, mas tem uma humildade ao fazê-lo) e resolvendo todos os problemas. Imaginem O Senhor dos Anéis se Gandalf logo dissesse que só ele poderia levar o Um Anel para Mordor, chamasse as àguias, deixasse todos para trás e resolvesse o problema? O filme terminaria em 20 minutos e não teria a menor graça. Galadriel não é ruim por ser mulher, mas é ruim porque a mulher tem que ser poderosa (a lacração) ao mesmo tempo que tem que inventar razões para ela não resolver logo de uma vez a trama.
Claro que lacração não se resume a uma personagem de uma série, mas foi o que me lembrei no momento.
E vocês?